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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Privileged!


Adorei Privileged! Acho que, primeiro de tudo, por causa de JoAnna Garcia. Sempre gostei dela em Reba, mas ela está muito mais “encaixada” no papel de Megan, acho que tem tudo a ver com ela. Ela é uma graça, mesmo quando ela fica parecendo a Encantada do filme da Disney na festa do final do episódio.
Coisas teen estão lá: a trilha sonora é ótima, melhor que de 90210, o visual exagerado de rico já presente em 90210 e Gossip Girl, as meninas Archer, duas adolescentes problemática, Sage mais que Rose.
Mas é mais que isso: Megan é uma moça, que se formou em Yale em letras, com honras, sonha em ser jornalista e acaba em um tablóide, lugar onde ela não poderia se encaixar menos. Depois que seu apartamento pega fogo e sua chefe conclui que não dá para levar em frente ela acaba despachada para Palm Beach, onde trabalhará como tutora de duas adolescentes que perderam a mãe e são criadas pela avó podre de rica.
Megan tem um passado em Palm Beach, não sabemos bem ao certo qual, mas sabemos que o pai era um traste e a irmã pisou na bola com ela de alguma maneira. Ela tenta guardar segredo sobre seu retorno, o que acaba não dando muito certo, já que Sage escolhe Megan como inimiga pessoal e convida a irmã dela para a festa dada pela avó.
A identificação que tive com Megan foi grande, o que já garante empatia pelo seriado. Ela não é perfeita, pelo contrário, quer fazer o bem, apesar de se atrapalhar sempre com isso, tem um sonho (ser escritora), mas precisa pagar suas contas.
O roteiro é velho conhecido, cheio de clichês dos mais diversos: as meninas são mimadas, a avó vê Megan como a esperança de que suas netas sejam felizes, o cozinheiro vai acabar virando melhor amigo (tenho certeza), o vizinho rico e bonitão é filho de um cara super importante no meio editorial (por quem ela vai se apaixonar, que vai se apaixonar por ela).
Ao que parece todos do elenco estão bem em seus papéis, uma ótima escolha de casting, aquela que te deixa com a impressão que não teriam outras pessoas para fazer isso. E, mesmo cheia de clichês, a história rola redondinha e de maneira muito simpática.
Não é uma obra prima, não vou me emocionar demais nem vai mudar a minha vida. Mas é diversão de boa qualidade.